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Ultrassonografia mamária vs mamografia no diagnóstico do câncer de mama


No Brasil, o câncer de mama, excluindo os tumores de pele não melanoma, é o mais comum entre as mulheres em todas as regiões, especialmente no sul e sudeste.  Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre 2023 e 2025, são esperados cerca de 73 mil novos casos por ano, resultando em uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres, representando também a principal causa de óbito por câncer em mulheres no país.

 

A detecção precoce do câncer de mama pode garantir um tratamento eficaz e aumentar as chances de cura. Entre as ferramentas de imagem utilizadas para a triagem e diagnóstico, a ultrassonografia mamária e a mamografia destacam-se como métodos complementares, cada um com suas vantagens e limitações.

 

Para garantir a precisão e a eficiência na aplicação dessas técnicas, é essencial que os profissionais de saúde sejam devidamente treinados. Nesse sentido, os simuladores de treinamento médico desempenham um papel crucial no aprimoramento da prática da ultrassonografia.

 

Ultrassonografia mamária

 

A ultrassonografia mamária utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens detalhadas do interior da mama. Esse método é particularmente eficaz na diferenciação entre lesões sólidas e císticas, fornecendo informações sobre o tamanho, a forma e a composição dos tecidos mamários. Além disso, a ultrassonografia não envolve radiação ionizante, tornando-a uma opção segura para pacientes jovens e mulheres que necessitam de exames frequentes.

 

Entre as vantagens da ultrassonografia, destaca-se sua alta sensibilidade na detecção de lesões em mamas densas. Estudos mostram que a sensibilidade da ultrassonografia varia entre 72,2% e 86,3%, sendo especialmente útil para identificar lesões que podem ser obscurecidas pelo tecido denso na mamografia.

 

A portabilidade dos aparelhos de ultrassom e seu custo relativamente baixo também são fatores que tornam essa técnica acessível e prática, especialmente em ambientes de recursos limitados. No entanto, a ultrassonografia depende significativamente da habilidade do operador, ressaltando a importância do treinamento adequado para garantir diagnósticos precisos.

 

Exame de mamografia

 

A mamografia, por sua vez, utiliza raios X para produzir imagens detalhadas das mamas. Este método é amplamente reconhecido como o padrão ouro para a triagem do câncer de mama, especialmente em mulheres acima de 40 anos, sendo particularmente eficaz na detecção de microcalcificações e outras alterações precoces que podem indicar a presença de câncer.

 

A especificidade da mamografia varia entre 48% e 55,5%, com uma sensibilidade de 83% a 86%, mas embora a mamografia seja altamente eficaz na detecção de diferentes tipos de lesões, ela apresenta algumas desvantagens. A exposição à radiação ionizante, por exemplo, é uma preocupação, especialmente para pacientes jovens. Além disso, a mamografia pode ser menos eficaz em mulheres com mamas densas, onde a sensibilidade pode ser reduzida.

 

Outra limitação da mamografia é o desconforto associado à compressão das mamas durante o exame. Esse procedimento pode causar dor e desconforto, o que pode levar à relutância em realizar exames regulares.

 

Comparação de eficácia e aplicações clínicas

 

A ultrassonografia e a mamografia oferecem vantagens distintas que se complementam. Enquanto a ultrassonografia se destaca na sensibilidade, especialmente em mamas densas, a mamografia é superior na detecção de microcalcificações. A combinação de ambas as técnicas pode aumentar significativamente a precisão diagnóstica, permitindo uma avaliação mais completa das lesões mamárias.

 

A escolha entre ultrassonografia e mamografia depende de vários fatores, incluindo a idade da paciente, a densidade mamária e o tipo de lesão suspeita. A ultrassonografia é frequentemente utilizada como complemento à mamografia, especialmente em casos em que a mamografia apresenta limitações. Por outro lado, a mamografia é recomendada como método de triagem primária para mulheres acima de 40 anos, devido à sua capacidade de detectar uma ampla gama de anomalias mamárias.

 

O diagnóstico precoce do câncer de mama é a principal medida para o tratamento eficaz e a sobrevivência a longo prazo. A combinação de ultrassonografia e mamografia pode melhorar a detecção precoce, permitindo intervenções rápidas e precisas. No entanto, para que esses benefícios sejam plenamente alcançados, os profissionais de saúde devem estar bem treinados e familiarizados com ambas as técnicas.

 

Simuladores Gphantom para treinamento médico da ultrassonografia da mama

 

A eficácia da ultrassonografia depende da habilidade do operador. Treinamentos inadequados podem levar a diagnósticos imprecisos e atrasos no tratamento. Portanto, profissionais de saúde que recebam treinamento extensivo e prático para desenvolver suas habilidades em ultrassonografia, atingem melhores resultados práticos.

 

O Gphantom Mama é uma ferramenta para o treinamento de profissionais, aumentando sua confiança na realização de procedimentos complexos. O treinamento contínuo melhora a precisão diagnóstica e minimiza possíveis constrangimentos ao paciente, aumentando a segurança durante os procedimentos.

 

Com este simulador, profissionais da área da saúde podem praticar a identificação de diferentes tipos de lesões, a execução de biópsias guiadas por ultrassom e a interpretação de imagens complexas.

 

Investir na formação e treinamento médico adequados e contínuos auxilia na garantia de um futuro com excelência no atendimento, beneficiando os profissionais e os pacientes. Acesse agora a nossa loja virtual e adquira seu simulador Gphantom Mama para contribuir diretamente para a melhoria dos cuidados com os pacientes.

 

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Referências

 

Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Dados e números sobre câncer de mama. Relatório anual 2023. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/relatorio_dados-e-numeros-ca-mama-2023.pdf. Acesso em: 30/07/2024.

 

Siddiqui , E., Abbasi, M., Dars , A., Puri , P., Ullah , M., & Abdalla , R. (2023). Hepatitis B in pregnant women and their neonatal outcomes. do vaccines effectively reduce transmission. Biological and Clinical Sciences Research Journal, 2023(1), 282. https://doi.org/10.54112/bcsrj.v2023i1.282

 

Osho, Evelyn Salewa; Fatukasi, J.I.; Oyamakinde, S.O.; Bello, A.O.; Okunnuga, A.N. Breast Ultrasound vs Mammography: Is the Former a Better Replacement for the Latter? A Comparative Study. International Journal Of Family Medicine And Public Health, v. 2, n. 1, p. 1-5, 2023. Doi: http://dx.doi.org/10.51521/IJFMPH.2023.2102.

 

 

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