Uso de simuladores no treinamento em técnicas de preenchimento facial
- Gphantom
- há 12 minutos
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A aplicação de preenchedores faciais é um procedimento comum na prática estética médica e, ao mesmo tempo, altamente técnico. O domínio anatômico e a habilidade de manusear substâncias injetáveis com precisão são indispensáveis para garantir segurança e resultados satisfatórios. Nesse contexto, a simulação médica surge como uma ferramenta relevante para capacitação de estudantes e profissionais da área.
Um estudo publicado em 2024 no Medical Science Monitor avaliou a eficácia de modelos faciais impressos em três dimensões (3D) no treinamento de estudantes de medicina para aplicação de preenchimento facial. Os achados contribuem para consolidar a simulação como método de ensino efetivo em estética médica [1]. Confira!
Novo estudo avaliou o impacto da simulação no ensino de preenchimento facial
Em recente estudo, pesquisadores objetivaram analisar se o uso de modelos faciais impressos em 3D poderia melhorar a competência de estudantes de medicina na aplicação de preenchedores faciais cosméticos [1]. Ao todo, participaram 40 estudantes sem experiência prévia com preenchimentos ou procedimentos cirúrgicos.
A metodologia combinou ensino teórico, demonstrações práticas e sessões supervisionadas de simulação. Os modelos foram produzidos com base em imagens de tomografia computadorizada e confeccionados em filamento de PLA e silicone de alto desempenho, simulando as principais regiões anatômicas da face — como fronte, nariz, lábios e região infraorbital.
A avaliação foi conduzida por meio de questionários aplicados antes e após o treinamento. As questões abordavam o conhecimento dos passos do procedimento, o entendimento das áreas de aplicação, a autoconfiança dos alunos e a percepção de habilidade para realizar o preenchimento em pacientes.
Principais resultados encontrados
Os resultados mostraram melhora significativa em todos os parâmetros avaliados após o treinamento com os modelos 3D. Antes do curso, os estudantes apresentaram escores médios inferiores a 2 (em uma escala de 1 a 5) nas três categorias principais: conhecimento dos passos do procedimento, conhecimento das áreas de aplicação e confiança para realizar a técnica.
Após o treinamento, as médias ultrapassaram 4,8 em todos os quesitos. Em relação à autopercepção de competência, por exemplo, o escore passou de 1,1 para 4,8. A confiança na possibilidade de aplicar os conhecimentos em pacientes reais também apresentou melhora significativa, reforçando o potencial da simulação na formação médica. Os autores destacam ainda que os estudantes consideraram os materiais realistas e o treinamento altamente contributivo para o aprendizado.
Entre os pontos fortes do estudo, estão a aplicação de uma abordagem sistemática, o uso de ferramentas de avaliação validadas e a inclusão de participantes com pouca ou nenhuma experiência na técnica, o que amplia a aplicabilidade dos resultados em programas de formação inicial.
Perspectivas para pesquisas futuras
Apesar dos resultados positivos, o estudo apresenta algumas limitações. A amostra foi restrita a 40 alunos de uma única instituição, o que pode limitar a generalização dos achados. Além disso, não houve grupo controle para comparação direta com métodos tradicionais de ensino.
Outro ponto mencionado pelos autores foi o curto prazo de avaliação. Embora os resultados imediatos tenham sido expressivos, não foram investigados aspectos como retenção de habilidades ao longo do tempo ou desempenho em contextos clínicos reais. Pesquisas futuras poderiam considerar follow-up longitudinal, inclusão de profissionais em diferentes estágios de formação e comparação entre diferentes modelos de simulação.
Ainda assim, o estudo contribui para a literatura crescente sobre o uso de tecnologias tridimensionais no ensino médico, sobretudo em áreas que exigem destreza manual e compreensão anatômica precisa.
O uso de simuladores no treinamento de preenchimento facial responde à necessidade de oferecer um ambiente controlado e seguro para o desenvolvimento de habilidades técnicas. A prática repetida, a possibilidade de erro sem consequências clínicas e a exposição gradual a cenários desafiadores são fatores que favorecem a aquisição de competência em procedimentos estéticos minimamente invasivos.
Além disso, os simuladores permitem a padronização do ensino, o que contribui para reduzir a variabilidade entre os profissionais em formação. Para instituições de ensino, trata-se de uma estratégia que equilibra custos, segurança e eficácia. Para os estudantes, é uma oportunidade de aprendizado ativo com menor exposição a riscos legais ou éticos.
Modelo GPhantom Face Terço Médio
A Gphantom é uma empresa especializada no desenvolvimento de simuladores para treinamento médico, oferecendo soluções inovadoras para aprimoramento de habilidades em procedimentos guiados por ultrassom, anestesia, punção e preenchimentos estéticos.
Os simuladores da Gphantom são projetados para proporcionar um treinamento realista, permitindo que os profissionais desenvolvam destreza e confiança antes da aplicação em pacientes reais.
O simulador GPhantom Face Terço Médio foi desenvolvido com o objetivo de complementar o treinamento em procedimentos estéticos, incluindo o preenchimento facial. Seu design oferece uma simulação do terço médio da face humana, com estruturas anatômicas e materiais preenchedores estéticos para auxiliar no desenvolvimento de habilidades para o mapeamento facial e nos procedimentos estéticos faciais guiados por ultrassom.
Este produto é indicado para treinamento de habilidades manuais, como empunhadura dos transdutores lineares nas estruturas anatômicas para o mapeamento facial, procedimentos estéticos faciais com agulhas ou cânulas guiados em tempo real, punção ou biópsia guiada na face, anatomia de áreas de riscos da face, além de ajustes de imagem e características ecogênicas dos produtos estéticos faciais (ácido hialurônico).
Esse tipo de recurso amplia a complexidade e a segurança dos treinamentos, aproximando-os ainda mais da prática clínica real. Ao oferecer uma experiência integrada, simuladores como o Face Terço Médio representam um passo importante na qualificação de profissionais que atuam com estética médica. Para saber mais sobre nossas soluções, acesse nossa loja virtual e conheça nossa linha de produtos.
GPhantom: aprenda, pratique, aprimore.
Referências:
[1] Tabaru A, Kapusuz Gencer Z, Öğreden Ş, Akyel S, Özum Ö, Bayram İ. Enhancing Facial Filler Training with 3D-Printed Models: A Prospective Observational Study on Medical Student Competence. Med Sci Monit. 2024 Aug 14;30:e945074. doi: 10.12659/MSM.945074
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